A Caixa Federal lançou neste ano o ICP-2, para Conectividade Social Empregador. Confesso que a princípio fiquei extremamente feliz por acreditar que a SAGA SEFIP estaria com os dias contados e que as maracutaias também ficariam para trás.

Antes de tudo, é bom esclarecer que nada tenho contra a instituição CAIXA, pelo contrário além de amigos que possuo nas agências, sei o quanto ela representa para seu público e inclusive sou também usuário dos seus serviços há várias décadas. Tendo isso em mente, vou me aprofundar um pouco sobre o que gera frustração em mim e, aproveito também para falar em nome de todos os demais colegas, que utilizam e necessitam do sistema SEFIP para envio e geração das guias do FGTS dos seus trabalhadores.

Talvez este post chegue até a leitura dos responsáveis pela área tecnológica da CEF, e sinceramente espero ansiosamente que chegue. Para que saibam que na qualidade de contador torno pública minha decepção em tão pouco tempo de uso com o que vi funcionar. Foi desamor a primeira vista.

Não é de hoje que o sistema SEFIP é considerado motivo de chacotas entre todos os que dele utiilzam, gambiarras e mais gambiarras são introduzidas para tentar amenizar ou disfarçar algo que não é nem de longe funcional do ponto de vista dos usuários. É um tal de salva aqui e envia ali, atualiza a colá e introduz essa informaçãozinha manual para ver se a coisa vai. E para finalizar ainda uma exigência escancarada de adaptação sem o menor pudor por parte dos usuários, para que cheguem a tão sonhada GFIP.

Como contador e conhecedor de softwares, tenho que me manifestar sobre a dificuldade que percebo dos técnicos e desenvolvedores desta entidade, em simplesmente ouvir os usuários e saber o que realmente pensam, sobre a forma que tais inforrmações do FGTS são introduzidas, geradas e transmitidas, e, o que poderia ser de fato ajustado, melhorado ou refeito para as versões novas que a CAIXA disponibilizará e imagino que este sistema não deve ter custado pouco para chegar as mãos de quem a utiliza. Então não tem sentido ser o que é.

Com a nova vesão ICP-2, ainda conseguiram se superar e piorar o que já era insatisfatório, incluíram um tal de conversor, que após um erro de leitura e validação do arquivo xml gerado pelo ICP-2 e não é compatível com o famigerado SEFIP, precisa ser convertido para que possa ser lido por outro que aparece do além e se apresenta na mesma hora, aguardando que o pobre usuário clique e reclique para que possa chegar aos finais do seu árduo trabalho.

Cá entre nós, um aluno iniciante de um curso universitário faria melhor.